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Archive for março 19th, 2009

À direita Maxi com seu filho; à esquerda sua esposa comemorando um gol

À direita Maxi com seu filho; à esquerda sua esposa comemorando um gol

 

Colho, agora – e, pelo menos, por enquanto – os frutos de meu último comentário, de defesa da permanência do técnico Celso Roth. Não vi o jogo, escutei pela Gaúcha em meio a uma aula de Direito Civil. Prestei atenção a ambos, o jogo e a aula. É um problema, esse de ser um só: num minuto, estava matutando sobre o que é responsabilidade objetiva, no outro, gol do Grêmio; depois, contratos de seguradoras, gol do Grêmio; responsabilidade decorre de culpa, gol do Grêmio; a prova pode ser por confissão, oitiva, documentos ou presunção…gol do Grêmio. Melhor aula do ano até agora.

Pelo pouco que ouvi, o Grêmio envolveu o Zequinha como um marsúpio acolhe o filhote. Nada além do mínimo que nós, gremistas, temos direito de exigir. O Zequinha tem bons jogadores para a média do Gauchão, como o goleiro Luiz Müller, o Fabiano cachaça e o Sandro Sotilli (que sempre desponta entre os goleadores do estadual em times “pequenos”, mas nunca deu certo no Inter).

A festa foi completa: goleada, vovô Tcheco fez o dele, Maxi López se apresentou à torcida com um gol de revesgueio (foi o que eu ouvi), titulares em campo, Jonas fez gol, enfim: eu, você, o Celso Roth, o André Krieger, a Wanda Nara, todo mundo foi para casa feliz da vida – eu principalmente, pois estava levando pedrada atrás de pedrada por ter defendido o treinador.

Aliás, um esclarecimento se impõe. Na minha extenuante jornada em busca de divulgação do blog, recebi um comentário de um agora amigo e torcedor fanático tricolor que, já cansado de ver o time apanhar nas mãos do Roth, confundiu minha opinião com um elogio incondicional a Roth enquanto técnico de futebol.

Esclareço: minha opinião por uma trégua ao Celso se dá por dois motivos.

O primeiro: tenho muita esperança no grupo que está sendo remontado, remodelado. Não temos um time pronto, mas uma nova equipe em relação ao final de 2008. Logo, quem pensa que o Grêmio tem uma base mantida e, portanto, obrigação de jogar o mesmo futebol do ano passado, está equivocado, o Grêmio precisa encontrar uma nova base, pois só sobraram Victor, Léo, Réver e Tcheco no time titular. São muitas as mudanças, o time não é o mesmo e eu tenho visto com bons olhos o trabalho que o Roth tem feito quando escala o time completo.

O segundo motivo: em meio a uma primeira fase de Libertadores não se troca de técnico. Sinceramente, ou seremos campeões com o Roth, ou não seremos. Não pensem os corneteiros de plantão que trazendo Renato Portaluppi os problemas vão sumir, porque não vão. Ninguém é mágico e, na minha opinião, o único grande problema que eu enxergava na atuação do atual técnico começou a ser resolvido hoje: o Grêmio começou a usar um time majoritariamente titular no Gauchão. Agora sim, estamos treinando para a Libertadores; agora sim, estamos metendo 6 a 1 nos times “pequenos”, tal como fizemos em 95, por exemplo. Se Roth seguir com essa mesma postura, de manter a mesma base em todos os jogos e inserir aos poucos o Herrera, o Douglas Costa e o Maxi, que tiveram poucas chances até aqui, e se o time seguir produzindo como fez contra Universidad de Chile, Boyacá Chicó e hoje contra o Zequinha, teremos, em breve, o que estamos acostumados a chamar de máquina tricolor. Anotem isso.

Continua no próximo capítulo…


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